Tijoá Energia – Programa de Educação Ambiental

O desenvolvimento do jogo “Tietando a Energia” foi a solução encontrada pela Gestão Origami para a implementação do Programa de Educação Ambiental (PEA) da Tijoá Energia, concessionária da Usina Hidrelétrica de Três Irmãos (UHE), no Estado de São Paulo. O trabalho contou com a parceria das redes públicas de ensino das cidades de Andradina e […]

O desenvolvimento do jogo “Tietando a Energia” foi a solução encontrada pela Gestão Origami para a implementação do Programa de Educação Ambiental (PEA) da Tijoá Energia, concessionária da Usina Hidrelétrica de Três Irmãos (UHE), no Estado de São Paulo. O trabalho contou com a parceria das redes públicas de ensino das cidades de Andradina e Pereira Barreto, ambas na área de influência da barragem da Usina, na região do Baixo Tietê (SP). A implantação do PEA está prevista na Licença de Operação nº 2027 da UHE Três Irmãos. Dentre os Programas Ambientais implementados estão também: o de reflorestamento, o de monitoramento de qualidade da água, o de manejo pesqueiro e o de Conservação do Cervo-do-Pantanal.

Diagnóstico e criatividade

A resposta a um contexto complexo, que envolve uma série de inter-relações, depende de uma percepção sensível e de uma dose de criatividade. É preciso lançar um olhar do todo para as partes e, para fazer sentido, também prestar atenção no movimento contrário, das partes para todo o sistema. No caso do projeto realizado para a Tijoá Energia, a proposta foi trazer para o PEA o papel de divulgar as ações de gestão ambiental em desenvolvimento, proporcionar uma visão integrada do cenário ambiental e colaborar para a construção de uma nova relação entre os Programas Ambientais da Usina e a sociedade local.

Para atingir esse objetivo, considerou-se a rede das relações vivas existente entre o ambiente, as comunidades pescadoras, os demais cidadãos da região e a equipe da nova concessionária. E para promover o estreitamento da relação da Usina com a sociedade local e desta com as questões ambientais foi necessário reunir conhecimentos, valores e comportamentos compartilhados colocando atenção em três pontos distintos:

• Os processos que proporcionam a vida;
• Os padrões estabelecidos entre cada forma de interação e relação;
• A estrutura material que organiza a sociedade e o ecossistema da região.
Vicente Manzione Filho, sócio da Gestão Origami e consultor responsável pelo projeto, conta que foi necessário questionar, inicialmente, quais foram as transformações que a chegada da Usina, há quase três décadas, gerou nas dinâmicas econômicas, sociais e ambientais da região. “Buscamos atuar nos desafios presentes buscando sempre um olhar para o futuro”, analisa Vicente.

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